FAQ
Dúvidas Frequentes
Primeiro a gente precisa saber a diferença de vômito e regurgitação. Vômitos são aqueles que vem com comida semi-digerida, líquido amarelado (bile) ou uma espuma branca. Já a regurgitação acontece logo em seguida quando o gatinho guloso come demais ou bebe muita água – e, por não caber no estômago, ele acaba colocando para fora. Vômitos, mesmo que raros, não são normais em frequência alguma. Regurgitação pode acontecer quando o gatinho passou muito tempo sem comer e come mais do que cabe no estômago dele. Se o seu gatinho vomita, mesmo que às vezes, agende uma consulta com um veterinário de felinos.
Gatos não PRECISAM tomar banho, em geral, mas eles PODEM, desde que isso não cause um estresse desnecessário. Alguns gatinhos muito peludos (como persas, mainecoons, ragdolls, entre outros), no entanto, podem precisar de banho pois não conseguem se manter limpos devido à quantidade de pelos. Nesses casos o ideal é que ele tome banho (no máximo uma vez ao mês) com um profissional para que não fique com o pelo úmido, o que pode causar fungos. Gatinhos gordinhos demais ou com problemas de coluna ou articulares também podem ter dificuldade de se higienizar corretamente. A recomendação é que esses gatinhos sejam escovados frequentemente e evitem banhos. Para casos excepcionais, o banho pode ser recomendado como parte do tratamento para algum problema de pele e deve ser estipulado pelo veterinário. Agora… se o seu gatinho gosta de banho, tudo bem, só não abusa, tá?
Os gatinhos possuem estruturas na língua chamadas “papilas filiformes queratinizadas” que servem para que ele se mantenha limpo, por isso os gatinhos não precisam de banho.
As unhas dos gatos possuem uma parte interna irrigada por sangue, mais rosinha, e uma parte por fora transparente. Se cortarmos demais, a unha pode sangrar. Por isso, a dica é: corte somente a ponta da unha com cortador apropriado para evitar que o gatinho se enrosque em tecidos ou te arranhe. Se não se sentir seguro, você pode tentar lixar aos poucos com uma lixa de unha. E se ainda assim você não se sentir seguro, nós cortamos a unha do seu gatinho para você!
Ah, uma dica: evite cortar as unhas das patinhas traseiras, pois o gatinho precisa delas para pular e escalar.
Primeiro passo: tenha calma e entenda o seu gatinho. Alguns gatinhos preferem remédios na forma líquida ou em pasta com sabor, já para outros o comprimido pode ser menos estressante. É fundamental entender qual a melhor apresentação para dar ao seu gatinho.
Segundo passo: não dê muitos remédios na sequência. Seja paciente e espere pelo menos 30 minutos entre cada um dos medicamentos.
Terceiro passo: se precisar de ajuda, peça para alguém enrolar o seu gatinho com uma coberta e segurá-lo para você.
Mãos à obra: coloque o indicador e o polegar da sua mão esquerda (caso você seja destro) na junção entre a maxila e a mandíbula, com a sua palma voltada para o gatinho. Alguns gatinhos já abrem a boca quando fazemos isso! Com a outra mão, coloque o comprimido lá no fundo da boca do gatinho, onde a língua não é mais áspera. Feche a boca do gatinho e massegeie ou assopre o focinho para que ele faça o movimento de engolir.
Dica de ouro: se o seu gatinho ainda assim cuspir o comprimido, tente envolver o medicamento com um pouco de requeijão ou manteiga para facilitar a administração!
Ah, e não esquece de dar um prêmio de bom comportamento para o seu gatinho, como um petisco ou brinquedo. Assim ele vai se acostumando aos poucos.
Seja persistente: administrar comprimidos é uma questão de prática!
Gatos são animais que gostam de altura, pois se sentem seguros onde eles conseguem enxergar o ambiente. Quando nós não temos um ambiente enriquecido para gatos, com prateleiras e nichos altos, eles procuram os lugares mais altos que puderem para se sentirem confortáveis – geralmente em cima de estantes, armários, mesas, geladeiras, etc.
Para evitar que o seu gatinho suba na mesa, atenda às necessidades comportamentais dele: instale uma parede com prateleiras (lembre-se que o vão entre elas não deve ser superior a 40cm) e arranhadores para que o seu gatinho tenha o cantinho dele!
Ah, e não dê pedacinhos da sua comida enquanto estiver sentado na mesa, se não você vai estimular que ele procure comida em cima dela!
Da mesma forma que gatinhos gostam de lugares altos, eles também gostam de tocas, pois se sentem seguros e “escondidos” de predadores. Por isso, caixas de papelão são uma alternativa barata, ecológica e prática para essa necessidade comportamental. Você pode ainda decorar as suas caixas para não ficar “feio” no meio da sua sala!
Primeiro temos que entender que a caixa de transporte para o gato normalmente é a personificação do “algo ruim irá acontecer”. Nós costumamos deixar as caixas guardadas no armário e só pegamos ela quando o nosso bichano precisa ir ao veterinário ou passar por alguma outra experiência desagradável. A palavra de ordem aqui é “dessensibilização”! Precisamos tirar o trauma da caixa de transporte e torna-la um lugar agradável para o nosso gatinho.
Primeiro passo: não deixe a caixinha escondida. A caixa de transporte deve estar sempre ao alcance do gato e aberta para que ele use como toca.
Segundo passo: não force o gato dentro da caixa de transporte! Coloque um cobertor dentro da caixinha que seu bichano goste e esteja com o cheiro dele.
Terceiro passo: explique ao gato que aquele é um lugar feliz! Coloque petiscos e comida ali dentro diariamente para que ele comece a entender que a caixa não é de tudo ruim.
Dica: quinze minutinhos antes de colocar o gato na caixa para transportá-lo, borrife Feliway Classic Spray para que ele se sinta mais seguro ainda ali!
Apesar de muitas pessoas acreditarem que sachê faz mal para os gatos, ele é um alimento incrível e deve ser oferecido diariamente!
Mitos sobre o sachê:
Sachê engorda – Na verdade, por ser composto por 80% de água, o sachê é um grande aliado no emagrecimento, pois aumenta a saciedade dos gatinhos!
Sachê tem muita gordura – A quantidade de gordura dos alimentos úmidos é em torno de 3%, ou seja, baixíssima. O que deixa o caldo dos sachês encorpado é na verdade o agar-agar, uma espécie de gelatina.
Sachê tem muito sódio – O maior dos mitos! Por mais estranho que pareça, 100g de sachê tem menos sódio do que 100g de ração seca!
Benefícios em oferecer sachê diariamente para os gatos:
Aumenta a ingestão (indireta) de água.
Aumenta a saciedade.
Melhora a saúde do trato urinário.
Previne a desidratação.
Melhora o funcionamento dos rins.
Dica: coloque mais água misturado ao sachê para fazer uma “água saborizada” para o seu gatinho!
Para os felinos existem dois tipos diferentes de vacina: as polivalentes (tríplice, quádrupla ou quíntupla) e a anti-rábica. A tríplice protege contra a panleucopenia, a rinotraqueíte e a calicivirose felinas. A quádrupla, além dessas, protege contra a clamidiose também. A quíntupla protege contra todas essas e ainda contra a FeLV, sendo a vacina mais completa para os gatinhos. Fica a critério do médico veterinário identificar qual a melhor vacina para o caso individual do seu bichano!
A anti-rábica, por sua vez, é uma vacina obrigatória que deve ser dada anualmente em nosso país.
A primeira imunização do gatinho exige de duas a três doses das vacinas polivalentes com intervalos de 21 a 28 dias e uma dose única de anti-rábica. Após a primovacinação, os gatinhos devem receber uma dose de vacina polivalente e uma dose de vacina anti-rábica anualmente.
É importante não esquecer de vacinar seu bichano e mantê-lo sempre protegido contra essas doenças!
Popularmente conhecido como “tumor vacinal” ou “sarcoma vacinal”, o sarcoma de aplicação acomete 1 a cada 10.000 gatos e pode se desenvolver entre 3 meses até 10 anos em um local onde tenha sido realizada qualquer aplicação subcutânea nesses gatos. Ainda que raro, esse tipo de tumor é maligno e pode causar sofrimento ao bichano, mas não costuma se espalhar (isto é, causar metástases). Não só vacinas podem causar o sarcoma de aplicação, mas qualquer outra medicação que cause inflamação no gato. Apesar do seu potencial em gerar pânico, é preciso entender que as doenças que as vacinas protegem matam muito mais gatinhos do que os sarcomas de aplicação, por isso, não é uma opção deixar de vacinar o seu gatinho. Para minimizar os danos, a American Association of Feline Practioners (AAFP) criou um protocolo para aplicações subcutâneas em gatos: as vacinas devem ser dadas nas patas, com boa distância das articulações e sinalizadas na carteira de vacinação ou prontuário do paciente. E pode ficar tranquilo: quando realizadas por um profissional capacitado, não é mais dolorido do que a aplicação no dorso!
Gatos são “mestres do disfarce” e muito resistentes a demonstrar sintomas, ainda que gravemente acometidos por uma doença. A esta característica damos o nome de “Comportamento Estóico”. Por isso, costumamos dizer que as doenças nos felinos são “silenciosas”. É muito comum que os responsáveis de gatos não apresentem queixas óbvias de doenças – normalmente relatam que o gatinho está “estranho”. Para evitar que seu gatinho adoeça sem que você perceba, é fundamental que o seu gatinho faça uma consulta e exames de check up anualmente. Caso o seu bichano tenha alguma doença crônica, o médico veterinário eventualmente poderá diminuir o intervalo entre as visitas ao consultório.
Existem diversos agentes causadores de doenças relacionadas ao trato respiratório felino, sendo os principais: Herpesvírus tipo I (causador da rinotraqueíte), Micoplasma não-haemotrópico, as bactérias Chlamydophila e Bordetella, o vírus da Influenza e ainda o Calicivirus. Para que seja identificado corretamente e tratado da forma mais assertiva, leve seu gatinho a um veterinário de felinos. Lembre-se que parte dessas doenças podem ser protegidas por vacina e, quando não tratadas rapidamente, podem evoluir para formas mais graves, colocando em risco a vida do seu gatinho.
As doenças infectocontagiosas são muito comuns na medicina felina e por isso precisamos ter atenção redobrada ao introduzir um novo gato em nossa casa. Muitas doenças podem demorar para se manifestar ou serem imperceptíveis e, desta forma, colocar em risco a vida dos gatinhos que já estavam em nosso lar. Algumas doenças e parasitas que um gatinho pode trazer para casa: FIV, FeLV, esporotricose, verminoses, pulgas, doenças do Complexo Respiratório Felino, etc. Para evitar tudo isso, sempre que adquirir um gatinho, mantenha-o separado dos demais e leve-o para avaliação com um veterinário de felinos assim que possível. Mantenha seus gatos sempre com as vacinas atualizadas para evitar problemas.
Gatos não são muito fãs de mudanças de rotinas, portanto, para viagens curtas é recomendado evitar transportar o gato entre ambientes. Se for caso de mudança de cidade ou país, o gato precisa ser avaliado pelo médico veterinário com antecedência para que sejam providenciadas as documentações e adaptação do paciente para o transporte longo.
A eliminação inapropriada pode ocorrer por motivos de doença física, emocional ou por demarcação de território. A demarcação de território ocorre principalmente quando o gato solta um jato de urina em spray e pode ser diminuída com a castração e o uso do feromônio sintético Feliway Classic. Por outro lado, algumas doenças podem causar dor ao urinar e o gatinho associa este incômodo à caixa de areia, o que faz com que ele urine em locais inadequados. As doenças físicas e emocionais devem ser sempre avaliadas pelo médico veterinário para que se institua o tratamento correto!
É preciso tomar muito cuidado com as nossas plantas em casa para evitar intoxicações dos bichanos. Dentre as plantas seguras, podemos listar algumas aqui: bambu, manjericão, bromélia-neoregélia, rabo de burro, camélia, coentro, canela, jasmim-estrela, hibisco, violetas, orquídeas, pata-de-elefante, rosas, girassol, entre outras.
No nosso jardim educativo você encontrará algumas plantas cat friendly.
A lista completa você pode conferir no link: https://www.aspca.org/pet-care/animal-poison-control/cats-plant-list
São plantas potencialmente tóxicas para os felinos: aloe vera, adão e eva, lírios, antúrio, azaleia, camomila, lavanda, hortelã, gerânio, oleandro, copo de leite, orégano, salsa, peônia, hortênsia, dracaena, entre outras. É importante frisar que algumas dessas plantas irão causar sintomas leves como vômitos ou diarreia quando consumidas em excesso. Outras podem causar doença renal, convulsões e morte. Para conferir as plantas tóxicas para gatos, acesse: https://www.aspca.org/pet-care/animal-poison-control/cats-plant-list
Se o seu gatinho está muito quieto ou não está agindo como de costume, pode ser que ele esteja com febre. O ideal é levar ao médico veterinário para identificar por qual motivo (isto é, por qual doença) ele está apresentando esse sintoma. Jamais medique seu gatinho sem a instrução de um médico veterinário.
A PIF é uma doença infecciosa que acomete principalmente gatos jovens (em sua maioria até 2 anos de vida) e é 100% letal. Ela é resultado de uma mutação de um vírus que acontece dentro do corpo do bichano e resulta em sintomas como: febre, emagrecimento, falta de apetite, dificuldade de respirar, convulsões, entre outros.
O diagnóstico normalmente é presuntivo após avaliação médico-veterinária e exames para descartar outras possibilidades, uma vez que não existe exame específico para PIF.
Não existe tratamento para a PIF autorizado em nosso país. O tratamento visa dar qualidade de vida ao paciente enquanto for possível.
O que é FIV e FeLV? Por que preciso fazer esses exames?
FIV (popularmente conhecida como “AIDS felina”) e FELV (também chamada de “leucemia felina”) são duas doenças causadas por vírus que são transmitidas entre gatos, principalmente aqueles em ambientes populosos ou com acesso à rua. Ambas as doenças não possuem tratamento curativo e visam dar qualidade de vida aos gatinhos. Um gatinho com FIV muitas vezes vive uma vida normal, mas não deve conviver com gatos que sejam negativo para essa doença. Já a FELV diminui significativamente a expectativa de vida do gatinho, sendo mais comum sobrevida de 3 anos em média, e podendo desenvolver complicações como anemia, tumores, alterações de coagulação, etc.
O grande problema dessas doenças é que elas, na maioria das vezes, não apresentam sintomas durante um bom tempo. Por este motivo, é recomendado que os animais não tenham acesso à rua, sempre sejam testados para elas antes de entrar em um ambiente com outros gatos e, para a FELV, é possível a prevenção através de vacina.
Muitas coisas podem acontecer a um gatinho com acesso à rua, desde a maldade humana até doenças infecciosas graves. Gatos são animais curiosos que gostam de explorar e viver as emoções da vida livre. No entanto, é possível trazer alguns elementos para a segurança do nosso lar para encontrar um equilíbrio. A exploração deve ser estimulada diariamente com brincadeiras para que o gatinho se realize como o caçador que nasceu para ser! É bacana também trazer os elementos que ele procura fora de casa – como plantas e pontos altos para escalar – para dentro do nosso lar. Um ambiente enriquecido permite que um gatinho viva feliz sem precisar correr riscos na rua. Ah, duas coisas importantes que não podem ser esquecidas: castre o seu gatinho e tele a sua casa!
É importante que a areia “perfeita” tenha duas características:
Não levante poeira: isto é especialmente benéfico para gatinhos que apresentem espirros ou tenham diagnóstico de asma felina.
Não machuque a patinha do seu gatinho: lembre-se que ele pisa “descalço” na areia e alguns grãos muito grandes podem machucar as almofadinhas do seu bichano!
Por fim, o mais importante é: seu gato se adaptar à areia e você manter a caixinha sanitária sempre limpa.
Para aqueles que vivem em uma casa com gatos pode ser tentador adotar mais um, mas para isso é preciso tomar alguns cuidados. Primeiramente, o novo membro felino deve ser separado dos demais em um ambiente contendo todos os recursos que ele possa precisar (comida, caixa de areia, brinquedos). Após o aval do médico veterinário e respeitada a quarentena para a pesquisa de doenças, inicia-se a adaptação entre os membros da casa. O primeiro contato com o novo morador deve ser feito através de uma porta, estimulando o olfato com recompensas positivas, ou seja, usar comida e brinquedos próximos ao local onde está o novo gatinho para que os demais entendam que aquele cheiro não é uma ameaça. Nessa etapa você ainda pode trocar paninhos ou camas entre o novato e os veteranos da casa. Se for possível, é interessante que os gatos possam se ver através de um vidro, porém, sem contato direto e sempre sob supervisão. O ideal é que todas as etapas da adaptação sejam feitas respeitando o tempo de cada gatinho para evitar o estresse. Uma vez acostumados a verem e sentirem os cheiros um do outro, chegou a hora do contato físico: os bichanos poderão se aproximar durante alguns minutos sob supervisão e devem ser recompensados com petiscos para lembrá-los que aquela interação é positiva! Se houver conflito entre os gatos, separe-os com distrações e não brigue com eles. Aos poucos eles irão se acostumando entre si e sua casa estará mais repleta de amor!
Dica: o Feliway Friends pode ser utilizado para casas onde haja conflitos entre gatos!
O uso de telas de proteção em janelas e varandas é obrigatório para a posse responsável dos gatos e inclusive um dos pontos decisivos para adoções criteriosas. Embora não seja esteticamente bonito, a segurança dos bichanos deve sempre estar em primeiro lugar.
Apesar de muito controversa essa questão entre os próprios especialistas, dificilmente os gatos apresentam diarreias ao ingerir leite de vaca. Isso acontece porque o leite das gatas é mais “forte” do que o leite da vaca, de forma que não costumam haver relatos de “intolerância a lactose” no mundo felino. O leite ainda pode ser uma forma de estimular seu gatinho a ingerir água de forma indireta.
Gatos são animais oriundos de áreas desérticas, onde há escassez de água. Além disso, os ancestrais felinos costumavam caçar e comer carne – um alimento composto por cerca de 80% de água, o que aumenta a ingestão hídrica consequentemente.
A maioria dos potes de água para gatos são muito pequenos, de forma que as vibrissas encostam na beira do recipiente e incomodam o felino. Os bigodinhos são órgãos sensoriais extremamente delicados e por isso é preferível que os gatos bebam água em potes maiores. Outro fator importante é que os felinos são grandes fãs de água fresca e corrente (por isso eles nos pedem água da torneira!).
Algumas estratégias para aumentar a ingestão hídrica do seu gatinho:
Espalhar vários potes de água pela casa
Utilizar recipientes grandes para evitar encostar nas vibrissas
Trocar a água diariamente para que ela sempre esteja fresca e limpa
Oferecer “água saborizada” de sachê (isto é, sachê misturado com mais água!) todos os dias
Instalar fontes em casa (eles adoram o barulhinho da água corrente!).
Gatos são animais curiosos por natureza – uns mais, outros menos. É importante entender que nem todos os gatos se sentem seguros o suficiente para frequentar ambientes abertos e barulhentos. No entanto, para alguns gatos (principalmente os mais jovens!) é interessante estimular a exploração em ambientes seguros e sempre com o uso de peitoral para evitar fugas e acidentes. Para acostumar seu gatinho a usar a coleira, coloque-a no bichano e ofereça a ele petiscos ou brinquedos para que ele “se esqueça” que está com o peitoral. Quando seu gatinho estiver adaptado, vá – AOS POUCOS – se aventurando com ele em passeios curtos, sempre cheios de positividade e comidinhas gostosas!
Apesar da crença de que os gatos são os grandes responsáveis pela toxoplasmose humana, a forma de contaminação mais comum é através da ingestão de alimentos de origem animal crus ou mal passados. O Ministério da Saúde e a FEBRASGO (Federação Brasileira de Associações de Ginecologia e Obstetrícia) recomendam que as futuras mamães mantenham sempre higiene das mãos após manipular a areia sanitária do gato, sempre lavem bem os alimentos crus e não consumam carne crua ou mal passada.
Primeiramente é preciso entender que para os gatos é natural o hábito de arranhar para que ele afie unhas e marque seu território com feromônios liberados pelas patinhas. Portanto, para que o gato pare de arranhar sua mobília, aceite: arranhar é uma necessidade felina!
Mãos à obra: se o seu gatinho precisa arranhar, disponha arranhadores diversos para ele. Os arranhadores verticais (aqueles em formato de “torre”) devem ser fortes e firmes o bastante para que o gato possa arranhar sem se sentir inseguro e altos o suficiente para que ele alcance com as patas dianteiras esticadas. Já os arranhadores horizontais (os que possuem formato de “tapete”) são os queridinhos de alguns gatos mais pesados. É possível construir seu próprio arranhador em casa com materiais como papelão, carpete e sisal.
Dica: o feromônio sintético Feliscratch pode ser aplicado nos locais onde queremos que o gatinho arranhe para estimular o hábito no local desejado. Você pode encontrar o Feliscratch em nossa loja!
Apesar de possuírem um senso de equilíbrio muito avançado, isso é um grande mito. Os gatos, quando em situações de queda em pequenas alturas, tentam se virar para pousar com as quatro patas no chão. No entanto, quedas de alturas grandes, como janelas e varandas de apartamentos, podem causar fraturas, traumatismo e até mesmo a morte do gatinho.
Da mesma forma como nós sorrimos ou os cães abanam seus rabos quando estão felizes, os gatos também manifestam suas emoções através de um barulhinho peculiar (e maravilhoso!) chamado ronron. Apesar disso, os felinos também podem ronronar em situações de estresse na tentativa de se acalmarem. Aliás, sabe-se que donos de gatos tem menos chances de enfartar e menos pressão alta do que as pessoas que não possuem felinos – sim, o ronronar de um gato é terapêutico!
Se isso acontecer com o seu bichano, é um mal sinal. Ele pode estar sofrendo de obstrução urinária e deve ser avaliado urgentemente por um médico veterinário. A urina é uma forma de eliminar componentes tóxicos do organismo e, quando o gato não consegue urinar, essas toxinas podem causar graves consequências e até mesmo levar o paciente a óbito. A causa dessa obstrução urinária deve ser avaliada e tratada pelo médico veterinário.
A castração dos gatos evita brigas, fugas, marcação de território, reprodução indesejada e diversas doenças, como câncer de mama e piometra (infecção do útero) nas fêmeas. O médico veterinário saberá indicar a melhor fase para castrar o seu gatinho. Não se preocupe! O procedimento cirúrgico é feito sob anestesia inalatória e não deve causar dor no pós operatório.
A obesidade entre os gatos é um problema extremamente comum que pode gerar consequências desagradáveis, como dor articular, diabetes e aumento de triglicérides e colesterol. Para saber se o seu gatinho está acima do peso, tente sentir os ossos da coluna e das costelas com a mão: se você não conseguir palpar cada um deles, provavelmente seu gatinho está precisando de uma dieta. Mas calma lá! A redução de peso deve ser calculada e controlada por um médico veterinário, tá bom?
Apesar da respiração ofegante ser algo que vemos diariamente nos cães, nos gatos esse tipo de sintoma deve acender um grande alerta. Na espécie felina esse padrão respiratório nunca pode ser considerado normal sem que todas as causas possíveis sejam eliminadas através da realização de exames. Muitas doenças podem causar isso (como asma, distúrbios cardíacos ou pulmonares, entre outros) e sempre devem ser avaliadas por um profissional capacitado.
Gatos são animais muito discretos na manifestação de sintomas e muitas vezes alterações podem passar despercebidas. Os exames pré-operatórios básicos envolvem análise de sangue e coração para tornar a anestesia o mais segura possível para o seu gatinho.
Apesar de existirem relatos de felinos positivos para a COVID-19, nenhum país conseguiu provar que os gatinhos possam transmitir a doença para nós, humanos. Lembre-se que os gatos não devem ter acesso à rua e, portanto, não devem apresentar riscos de contrair a COVID-19, senão através das pessoas que convivem com ele.
Assim como nós falamos, os gatos usam seus miados para se comunicar, apesar de ser difícil compreendê-los às vezes. Repare só: os felinos tendem a miar quando nos aproximamos da cozinha ou quando ele sabe que está na hora de receber um petisco – isso acontece porque nós achamos que eles estão pedindo comida e oferecemos o alimento sempre que ele mia na cozinha. Conseguiu perceber como nós ensinamos o nosso bichano que se ele miar, ele ganha comida? O mesmo pode acontecer pela manhã, quando ele entende que se ele miar, nós iremos acordar e ele receberá atenção.
Portanto, avalie em quais momentos o seu gatinho está miando. Se ele miar de forma diferente do usual, em situações pouco comuns (como nas idas à caixinha de areia) é melhor levá-lo ao médico veterinário.
É comum que alguns gatos demonstrem medo nessa situação e que isso seja confundido com agressividade. Por isso nós criamos uma clínica amiga do gato: desta forma ele estará em um ambiente adaptado para suas necessidades e contará com profissionais treinados para compreendê-lo e agir de forma amigável, evitando que este momento seja motivo de estresse desnecessário.
O chocolate, além de ser muito gorduroso, possui uma substância tóxica para cães e gatos chamada teobromina. Quanto mais amargo o chocolate, maior a concentração deste componente em sua composição. Os sintomas de intoxicação incluem agitação, tremores, vômitos, diarreia e convulsões, podendo resultar em insuficiência hepática e morte se não tratados rapidamente.
O paracetamol é uma substância extremamente tóxica e potencialmente letal para gatos e por este motivo nunca deve ser administrado aos felinos. Os sintomas da intoxicação por paracetamol podem ser observados em qualquer dose ingerida e são os seguintes: dificuldade respiratória, mucosas escuras ou arroxeadas, dificuldade de respirar, tremores, convulsão, agitação, salivação excessiva. Se o seu gatinho por acidente ingeriu esse medicamento, leve-o urgentemente a um médico veterinário.
Apesar de ser um medicamento extremamente seguro para o uso em cães, esse princípio ativo pode causar graves sequelas em alguns gatos e, por este motivo, não deve ser utilizado. Apesar de não conhecermos exatamente o mecanismo que pode causar a cegueira de gatos, sabe-se que o enrofloxacino causa degeneração da retina em alguns felinos. Normalmente a ocorrência é abrupta e irreversível. Nunca medique o seu gato sem a orientação de um médico veterinário.
Por serem animais que se lambem com muita frequência, muitas vezes nós não encontramos as pulgas vivas no corpo dos gatos. Além disso, somente 5% das pulgas estão no paciente, enquanto 95% estão escondidas no ambiente. Embora as pulgas pareçam inofensivas, elas podem transmitir uma verminose causada por Dipylidium e também causar uma doença chamada micoplasmose que pode ter consequências graves e até mesmo levar o gatinho a óbito. Ah, os venenos utilizados para eliminar as pulgas do ambiente podem intoxicar o seu gato. Por isso, leve seu gatinho ao veterinário e converse sobre formas de evitar as pulgas. A prevenção é o melhor remédio!
Quando assustados, os gatos podem fazer um barulho semelhante a um bufar (ou “riscar fósforo”) abrindo a boca e mostrando seus dentes para espantar a razão de seu medo. Se um gatinho fizer isso para você, entenda: ele está avisando que é melhor você se afastar.
Muitas doenças podem causar diarreia nos gatos, dentre elas: verminoses; intoxicações; protozoários como Giardia, Isospora e Tritrichomonas; doença inflamatória intestinal crônica; tríade felina; linfoma intestinal; doença renal; hipertireoidismo; etc. As fezes pastosas ou líquidas podem ser acompanhadas de sangue vivo ou sangue digerido (aspecto enegrecido) e, se não tratadas adequadamente, podem causar desidratação e infecção, duas consequências bastante graves. O diagnóstico preciso baseado em exames realizados por um médico veterinário é fundamental para o reestabelecimento da saúde do seu bichano!
Apesar de muitos tutores se assustarem com o diagnóstico de asma felina, é uma doença que pode ser tratada e controlada com sucesso na maioria dos casos. Para o diagnóstico o médico veterinário deverá examinar o seu bichano e solicitar exames de imagem. Se o seu gatinho foi diagnosticado com asma felina, não se preocupe. Aqui vão algumas dicas para minimizar as crises:
Não fume perto do seu gato
Evite usar tapetes, carpetes e cobertores felpudos
Mantenha sua casa limpa com o uso de aspirador de pó
Não acenda incensos em casa
Permita a ventilação do ambiente
Evite perfumes e cheiros fortes
Utilize um umidificador de ambiente para melhorar a qualidade do ar.
Quando eles fazem isso, eles estão – de certa forma – marcando o território deles, isto é, deixando o cheirinho deles naquela superfície.
Próximo aos bigodinhos (vibrissas) dos gatos é secretado um feromônio chamado “Feromônio Facial Felino” que permite que os felinos marquem o território esfregando seus rostinhos nas superfícies e nos humanos também. Você já reparou como eles gostam de ser acariciados na região do queixo e bochechas? É por isso! Quando você faz carinho naquela região, ele sente que deixou o cheirinho em você e por isso ele se sente mais confortável quando é tocado por você.
Dica: o Feliway Classic imita o efeito do Feromonio Facial Felino, fazendo com que o gatinho pense que todo aquele ambiente tem o cheirinho dele e se sinta mais confortável!
Existem diversas marcas, tipos e preços de ração disponíveis para os gatos nas lojas pet. Para facilitar o entendimento, as rações secas são classificadas em três tipos: standard, premium e super premium. As rações standard normalmente são mais populares por serem baratas e menos enriquecidas nutricionalmente, além de conterem corantes muitas vezes. Já as rações premium estão no meio termo: um custo-benefício bastante razoável para quem não tem condições de pagar por uma ração top de linha. As melhores rações são as do tipo super premium: essas recebem ingredientes de maior qualidade, tem nutrientes bastante balanceados e melhor aproveitamento (isto é, seu gato precisa comer menos para se nutrir com excelência). Na Gattini Vet nós trabalhamos com rações super premium da Royal CaninÒ para garantir o que há de melhor para o seu gatinho.
Às vezes os gatos fazem as necessidades fora da liteira pois temos a tendência de comprar caixas de areia pequenas demais. A caixa ideal não pode ser muito baixa (para evitar que ele jogue areia para fora quando for enterrar as necessidades) e deve ser grande o bastante para que ele gire e se vire dentro da mesma. O mais recomendado é que a caixa tenha uma vez e meia o tamanho de um gato. Para gatos maiores, como os mainecoons, nem sempre encontramos caixas apropriadas, mas você pode substituir a caixa normal por caixas organizadoras de plástico. Ah, evite utilizar caixas fechadas! Seu gatinho pode entender que aquilo é uma toca segura e se esconder lá dentro quando estiver com medo. Ninguém merece se esconder em cima das próprias necessidades, não é mesmo?